quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Impressora jato-de-tinta será capaz de imprimir até 1.000 páginas por minuto

Dois pesquisadores da Faculdade da Judéia e Samaria, Israel, projetaram uma nova cabeça para impressoras jato-de-tinta que poderá tornar esses equipamentos capazes de imprimir mais de 1.000 páginas por minuto. Moshe Einat e Nissim Einat se inspiraram nas telas de cristal líquido (LCD) para construir seu novo dispositivo.

Da mesma forma que um LCD emite minúsculos pixels de luz, a nova cabeça de impressão emite minúsculos "pixels de tinta". O resultado é uma cabeça de impressão minúscula - mas essa unidade básica pode ser combinada para se criar um dispositivo grande, capaz de imprimir páginas inteiras de uma só vez.

"Ao contrário das cabeças de impressão tradicionais, que são pequenas e devem se mover prá frente e prá trás ao longo da página, nossa cabeça de impressão pode ser aumentada até o tamanho de uma folha inteira de papel. Pode-se pensar nela como uma 'tela emissora de tinta'," diz Moshe Einat. "Isso significa que se pode imprimir uma página quase instantaneamente, e centenas de páginas em poucos segundos."

O reservatório de tinta mede apenas 1 milímetro quadrado, com uma profundidade de 0,5 milímetro. O fenômeno da capilaridade, além de fazer com que a tinta entre pelos quatro bicos de impressão, permite também que o reservatório possa ser preenchido novamente quando se esvaziar.

O protótipo construído pelos pesquisadores, batizado de Jetrix, tem 12 cm2, totalizando 57,600 bicos de impressão.

fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

Novo material é capaz de fazer "morphing"

Se você já enrolou algumas folhas de papel e depois tentou desenrolá-las, sabe que isto não é exatamente uma tarefa simples: uma vez enroladas, elas sempre tenderão a voltar àquela forma de tubo.

Agora, cientistas da Universidade de Cambridge, Inglaterra, desenvolveram um material que consegue manter uma "memória" de pelo menos dois formatos diferentes e alternar entre os dois sem nenhum problema ou esforço: da mesma forma que o formato cilíndrico, por exemplo, não exigirá um grampo para se manter, o material voltará à sua forma plana naturalmente, sem a necessidade de ficar dobrando-o ao contrário até "anular o enrolamento".

Mas telas enroláveis são apenas um exemplo das possíveis utilizações dessas novas estruturas capazes de trazer ao mundo concreto as capacidades de "morphing" já comuns nos programas de desenho virtual. O "morphing" refere-se a uma função dos programas de animação no qual um objeto se transforma em outro.

O novo material "mutante", ou morfologicamente adaptável, poderá ser utilizado em embalagens reutilizáveis, teclados que podem ficar planos e serem enrolados e depois voltarem à sua forma tradicional, barracas que se montam sozinhas, apenas para citar algumas possibilidades.

"Eles oferecem grande capacidade de mudança de forma, mantendo a integridade estrutural. Eles são simples de serem fabricados e sua operação não exige materiais avançados. Eles proporcionam soluções compactas e baratas para dispositivos multifuncionais, necessários quando se exige equipamentos que tenham leveza, rigidez e que possam ser dobrados quando necessário," diz o pesquisador Keith Seffen.

fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Indústria Gráfica: O futuro “está” digital...

A transformação dos sistemas analógicos para digitais, não vem de hoje. Quando no início de 2003 a KODAK resolveu utilizar 95% de seus investimentos normalmente destinados à área fotográfica e prata para a tecnologia digital, ficou bem claro, o futuro que nos era reservado nesta área. A empresa que antigamente contava com cerca de 150.000 funcionários no mundo todo está hoje com 55.000 empregados.

A redução de custos de processos, não só no ramo gráfico, más em todos segmentos de uso do filme é brutal. Veja por exemplo na área médica, onde antigamente milhões de metros quadrados de filme de “raios-x” foram substituídos por sistemas de imagem médica digital impressa a cores sobre papel, com avanços tecnológicos incríveis.

Hoje temos uma grande variedade de máquinas impressoras digitais (com ou sem dados variáveis), como a HP, Océ, Xerox, Xeikon, Konica-Minolta, Canon e muitas outras marcas e tipos de impressora digital, tanto planas como rotativas, que imprimem desde uma folha de papel A4, passando por Papel-Cartão para embalagens, suportes não celulósicos, nem planos, impressos de segurança e impressão de diversos tipos de Banners, Inndoors, Outdoors, etc... . Corte (e meio-corte) digital de rótulos e etiquetas em bobina, já são realidades tangíveis.

Robert Baensch, consultor internacional do segmento editorial nos Estados Unidos, disse recentemente que diversas mídias, como a televisão, o radio e a internet, além de cerca de 10.000 títulos de revistas nos Estados Unidos, estão suprindo a população de notícias por todas as 24 horas do dia. Disse ainda que o americano médio passava mais de mil horas assistindo TV, enquanto que sòmente cerca de 120 horas lendo livros. O mesmo fenômeno acontece em alguns países da Europa e no Japão. No entanto o que acontece na realidade é que são editados muito mais títulos de livros e de especialidades de revistas, além de diversas edições de jornais, sempre com menores tiragens, o que, no entanto no computo geral, representa um aumento real no consumo de impressos neste segmento de mercado. Isso se reflete imediatamente no tipo de equipamentos gráficos que são utilizados para produzir a mídia impressa, que no futuro certamente não desaparecerá. Muito pelo contrário. O consumo de papel impresso terá uma alavancagem acima de nossas expectativas. Menores tiragens porem títulos e produtos diversificados.

Precisamos, no entanto estar preparados para esta nova tecnologia. Se me perguntarem hoje, como serão as impressoras e a tecnologia digital em 10 anos (ou seja, daqui a pouco), confesso não poder responder esta questão. A obra impressa em papel ou outro suporte será sempre preferida tanto para o ensino, como para o lazer, bem como para os diversos tipos de embalagem e documentos não digitais. Li outro dia em uma revista, que a Google digitalizará cerca de 34 milhões de títulos de obras da Universidade da Califórnia, em cerca de 18 meses. Outras universidades e bibliotecas negociam agora com a Google, o mesmo procedimento. Você amigo leitor, seria capaz de ler uma obra inteira na telinha do computador? Por quanto tempo? Impresso no papel não é mais prático e saudável para nossa vista? Você leria uma revista do tipo Playboy no seu Laptop ou “Papel Digital” na praia? Ou iria preferir a mesma impressa em papel?

Várias gráficas da Europa e Estados Unidos, estão migrando da impressão offset, flexográfica ou mesmo serigráfica, para a impressão digital. Antes, porém, fazem seu estudo de viabilidade econômica e naturalmente um estudo de estrutura de pedidos e nichos de mercado a atuar. O gráfico brasileiro, certamente dirá que isso não é para o nosso “bico”. Hoje com o avanço da tecnologia, se todos os cuidados forem tomados e houver seriedade na implantação de Normas e Procedimentos de Produção e de Gestão na empresa, teremos um retorno de investimento não maior do que dois anos. Algumas empresas na Europa que migraram para a otimização do workflow através da adoção da tecnologia JDF e estão apostando num retorno do investimento desta tecnologia em cerca de um ano.

No Brasil, a tendência da pré-impressão se tornar totalmente digital, passando de diversas mídias diretamente para a matriz de impressão CTP (Computer To Plate), sem o uso de filme (filmless) é uma realidade cada vez mais presente. Os custos dos equipamentos e das matrizes estão cada vez mais baixos. Os custos operacionais também, e a velocidade de resposta aumenta em muito, reduzindo erros, se utilizadas as corretas Normas e Procedimentos.

Sistemas de Custos, Gestão Industrial e Comercial digitalizados, já não são segredo. Temos empresas como a Calcgraf, E-Calc, Metrics, Zênite, Wingraf e muitas outras, que estão aptas a lhe oferecer as soluções para os problemas de gestão digital de sua empresa. Você amigo, contraargumentará: “É muito Caro!” Eu retruco: Mais caro é vender sem saber se você está ganhando ou perdendo, se pode lucrar mais ou se tem muito desperdício, se está deixando de vender por estar orçando errado ou mesmo por estar comprando mal os seus suprimentos.

Portanto: Investimento em digitalização não é custo e sim investimento com retorno curto e garantido, dependendo sempre da sua visão empresarial.

texto por Thomaz Caspary, consultor em tecnologias gráficas:

PrintConsult
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Tel.: (11) 3167-6939