quarta-feira, 30 de maio de 2007

GUI: Microsoft Surface


Para quem não sabe o que significa GUI (Graphic User Interface): interface gráfica para o usuário, esta seria a tradução mais correta e é nesta área que a Microsoft está apostando suas fichas.

A Microsoft revelou oficialmente o seu projeto Surface, uma nova interface futurística baseada em uma tela de grandes dimensões que suporta o “multi-touch”, ou seja, vários pontos de contatos simultâneos. Esse conceito não é novo pois já se falava nisso no início de 2006: pesquisadores do Media Research Laboratory da Universidade de Nova York desenvolveram um sistema similar.


A Microsoft, sobretudo uma projetista de “softwares”, desenvolveu um sistema operacional que permite um melhor aproveitamento desse tipo de interface. O resultado é espantoso e por enquanto é único. A empresa de Redmond apresentou uma mesa que integra uma monitor tátil de 30 polegadas. Esse monitor pode ser utilizado por várias pessoas ao mesmo tempo para visualizar fotos ou ainda jogar. Poderia ser facilmente integrado em restaurantes para efetuar pedidos, por exemplo...
A superfície é a prova de arranhões e também resiste a líquidos derramados, e esconde cinco câmeras infra-vermelhas que capturam os movimentos dos seus dedos e dos objetos que tocam a mesa, e um projetor DLP virado de lado mostra a imagem que vemos sobre o Surface. O protótipo atual carrega um processador Intel Pentium 4 com freqüência de 3 GHz e 2 GB de memória, além de cinco câmeras infravermelhas que permitem detectar os movimentos sobre a mesa. Enfim, nota-se que o conceito Surface da Microsoft detecta automaticamente os objetos colocados em cima da mesa e sincroniza PDAs ou descarga de fotos.



terça-feira, 29 de maio de 2007

Japoneses avançam na tecnologia que deve ser sucessora do HDTV


Pesquisadores aprimoram sensores de câmera e sistema de compressão de sinal do SHV, que oferece resolução 16 vezes maior que o HDTV.



As TVs de alta-definição ainda podem estar distantes da realidade de muitos países, mas isso não impede engenheiros da emissora pública japonesa NHK (Nippon Hoso Kyokai) de avançar com o desenvolvimento do Super Hi-Vision, um sistema que deve substituir o HDTV.

Na última semana, os engenheiros dos Laboratórios de Pesquisa Técnica e Científica da NHK mostraram seus trabalhos mais recentes na tecnologia.


Um quadro em Super Hi-Vision (SHV) é formado por 4.320 linhas horizontais e 7.680 linhas verticais. Isso representa quatro vezes as resoluções horizontal e verticais do HDTV, o que significa que a resolução total é 16 vezes maior.

Desde a última demonstração, a tecnologia foi incrementada com um sensor para câmeras que permite filmar uma tela inteira em SHV.

Até o momento, os protótipos de sensores SHV captavam imagens com metade da resolução possível para uma imagem SHV. Eram usados três sensores - um para vermelho, um para verde e um para azul - e um verde extra para dobrar a resolução e atingir o total do SHV.

Na exibição mais recente, o protótipo de câmera SHV com um único sensor foi posicionado a três metros da cena que incluía um jornal. Foi possível ler as matérias impressas no jornal em um monitor exibindo a imagem - o que seria difícil até mesmo para os sistemas atuais de alta definição.

Este primeiro sensor é monocromático, mas a NHK diz que imagens coloridas são possíveis simplesmente usando três sensores, um para cada cor primária. As câmeras atuais de TV e mesmos os modelos de filmadoras para consumo mais avançados utilizam três lentes para obter melhor qualidade.

fonte: Martyn Williams, editor do IDG News Service, em Tóquio.

Sony Apresenta Tela Flexível com 16.7 Milhões de Cores

A Sony surpreendeu a todos na semana passada com o lançamento da primeira tela TFT (Thin Film Transistor) orgânica flexível com 16.7 milhões de cores (True Color 24 bits). A película plástica mede 2.5”, tem apenas 0,3 milímetros de espessura, e uma resolução de 160 x 120 , além de uma taxa de contraste de 1000:1.

É...o futuro chegou, meus amigos!



China: economia de maior crecimento do mundo?


Fábricas chinesas produzem bichos de pelúcia com resíduos tóxicos

Brinquedos também continham areia, plástico e vasilhas de macarrão

Fábricas da província de Hebei, no nordeste da China, estão usando resíduos tóxicos de algodão para preencher bichos de pelúcia que eram distribuídos em várias cidades de todo o país, informou hoje a imprensa local.

Além dos restos de algodão, no interior dos brinquedos foram encontradas tiras de papel, areia, bolsas de plástico e inclusive vasilhas de macarrão instantâneo, de acordo com uma reportagem da cadeia estatal CFTV e publicada também no jornal South China Morning Post.

Estes "brinquedos venenosos" podem causar brotoejas, diarréia e até pneumonia nas crianças, disseram médicos do Hospital 3 da Universidade de Pequim.

Os resíduos de algodão foram comprados de várias fábricas têxteis a preços muito baixos (US$ 0,003 o quilo) por fábricas que produzem os brinquedos sem licença nos municípios de Rongcheng e Baigou. Além do recheio tóxico, os olhos e os narizes dos brinquedos são fixados apenas com cola e podem se desprender facilmente.

A partir de 1º de junho, a China proibirá a venda de artigos para crianças que não possuam o novo certificado nacional obrigatório de segurança, aprovado dentro dos compromissos do país com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país fabrica dois em cada três brinquedos vendidos no mundo.

A segurança continua sendo um dos grandes problemas dos brinquedos chineses, reconheceu hoje a agência de notícias oficial Xinhua, que lembra a advertência emitida em 18 de maio pelo Sistema de Alarme Rápido da União Européia (UE) contra chocalhos chineses.

A agência lembrou também que, em 18 de maio nos Estados Unidos, foram recolhidas 200 mil peças de bijuteria para crianças, também fabricadas na China, que continham elevados níveis de chumbo.

fonte: agência EFE