sexta-feira, 3 de agosto de 2007

AIRBUS A320 TEM FALHA DE PROJETO?



Hoje em dia é bem difícil ocorrer uma falha de projeto em uma empresa do porte da Airbus...mas não é impossível.
Com tantos comentários na mídia e depoimentos de vários tenentes, brigadeiros, técnicos e muitos outros, pudemos nos informar um pouco mais sobre problemas técnicos em mecanismos como os manetes, reverso, flaps, freios automáticos, enfim, praticamente todas as opções de frenagem da aeronave estavam INDISPONÍVEIS naquela pista molhada? Sabemos que ainda é cedo para tirar conclusões precipitadas a respeito, vamos ouvir a CPI pra ver se ela realmente apura alguma coisa...

"O presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, depôs nesta quinta à CPI do Apagão Aéreo, e contestou uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) feita em janeiro deste ano que aponta que o pouso em Congonhas, quando a pista estiver molhada, deve ser feito com o reverso em potência máxima. No caso do Airbus 320 envolvido no acidente em Congonhas, o equipamento da asa direita não funcionava e, segundo a caixa-preta, atuou inclusive acelerando a aeronave. Bologna ainda declarou que o avião que partiu de Porto Alegre com destino a São Paulo naquele 17 de julho não tinha o sistema que alerta o piloto em caso de posicionamento errado das manetes, sendo o instrumento desenvolvido a partir de outros acidentes semelhantes. Para a Airbus, a instalação do alarme é considerada desejável. Durante depoimento, Bologna elogiou as condições do aeroporto de Congonhas, mas criticou a falta de grooving na pista principal. Grooving são as ranhuras que facilitam o escoamento de água na pista. O presidente da TAM garantiu o pagamento de indenizações às famílias das vítimas. A CPI recebeu também Mário Sampaio, que foi apresentado como representante da fabricantes de aeronaves Airbus no Brasil. Mas ao falar para os parlamentares, Sampaio disse ser apenas assessor de imprensa da empresa. Ele apenas ressaltou que a utilização da aeronave com o reverso travado por ser feita por até 10 dias, mas cabe a cada companhia decidir se respeita ou não este prazo."

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