

E a estréia do hidrogênio se fez em grande estilo: o motor é um peso-pesado de 10 cilindros em V e 6,8 litros de capacidade. O novo motor equipará os ônibus a hidrogênio que a empresa colocará no mercado norte-americano até o final deste ano.
Apesar da estréia do novo motor, a empresa afirmou que continuará com as pesquisas a todo vapor, em busca principalmente de um sistema de injeção direta, que deverá aumentar a potência e diminuir o consumo de hidrogênio. "Nós apenas arranhamos a superfície em termos do que pode ser alcançado com a tecnologia de motores a combustão interna de hidrogênio," disse Vance Zanardelli, engenheiro responsável pelo desenvolvimento do motor.
Virtualmente todos os componentes do motor tiveram que ser adaptados para funcionar com o hidrogênio. O gás tem uma capacidade de lubrificação muito menor do que a gasolina ou o diesel, o que exigiu a fabricação de peças com ligas especialmente reforçadas.
As velas tiveram que ser construídas em irídio para permitiram uma vida útil razoável. As bobinas de ignição, que nos carros normais já operam em altas voltagens, tiveram que passar a operar no que está sendo chamado de ultra-alta- voltagem.
Hoje, os maiores impeditivos ao uso generalizado do hidrogênio como combustível são sua "fabricação" e seu armazenamento. A extração do hidrogênio da água consome muita energia. E estudos mostraram a inviabilidade de seu armazenamento em tanques como os utilizados para o gás natural. Ao invés disso, ele deverá ser armazenado em forma sólida - uma reação química se encarregará de retirar os átomos de hidrogênio do composto sólido.
fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Já pararam pra pensar que interessante seria se as empresas brasileiras produtoras de ônibus como a Busscar e a Marcopolo fizessem o uso destes motores? Aí sim valeria a pena renovar a frota municipal de transportes urbanos da Grande Florianópolis. O ar ficaria beeeem mais puro já que a única coisa que sai pelo escapamento em um motor de combustão à hidrogênio é água! A natureza agradeçe. Dá-lhe Eco-design!
Os tecidos-monitores-telas-outdoors parecem ter melhorado bastante desde sua apresentação, há pouco mais de um ano. Eles são construídos incorporando-se ao tecido tradicional uma malha de diodos emissores de luz (LEDs). A malha luminosa também é flexível, permitindo a construção de roupas nos padrões tradicionais.
As jaquetas apresentadas têm um painel de 20 cm x 20 cm. Mas a empresa afirma que é possível a construção de painéis muito maiores, por exemplo, cobrindo todo um sofá.
Os tecidos talvez venham também alterar as "vestimentas" muito conhecidas nos centros das grandes cidades, onde ambulantes andam de um lado pro outro portando pesadas pranchas de madeira, anunciando desde empregos até a compra de ouro.
fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Creio que esta é uma grande tendência para os produtos do século 21 (e a roupa também é um produto): a personalização ou customização. É esteticamente agradável, remete tecnologia com sua iluminescência e permite personalizar conforme o gosto do usuário, fazendo vários tipos de "estampas". E tecidos em geral também. Já posso imaginar novos usos no design de interiores como em cortinas, sofás, móveis estofados e até na roupa de cama, mesa e banho. Por quê não? Tomara que as empresas têxteis de SC estejam ligadas nas novas tecnologias...alô Malwee, Marisol, Hering, Dudalina, etc.
aqui vai um link da área de design da Philips.. http://www.philips.com.br/about/design/Index.html vale a pena ler tudo o que tem lá =]
Para se ter uma idéia de sua leveza, quando se parte do zinco para se produzir o novo material, a densidade original, de 7 gramas por centímetro cúbico, cai para menos da metade, para 3,1 grama por centímetro cúbico. A densidade do alumínio pode ser percentualmente reduzida ainda mais, de 2,7 g/cm3 para 1,2 g/cm3.
Isso representa dar ao alumínio a densidade de um polímero. E não apenas com aparência de metal, mas com características de metal: o compósito de alumínio é resistente a altas temperaturas e suporta pressões de até 1.000 bar - equivalente à pressão encontrada a 1.000 metros de profundidade no oceano.
O segredo está no processo de fundição. Ainda com o metal no estado líquido, são adicionadas minúsculas bolas ocas de vidro, medindo no máximo 60 micrômetros de diâmetro cada uma. "Se as bolas de vidro são distribuídas de forma homogênea, nós conseguimos uma superfície que parece absolutamente lisa - como metal. Se elas são distribuídas aleatoriamente, o material adquire uma aparência mais peculiar, cheia de listras," explica o Dr. Jörg Weise, que coordenou a criação do novo material.
E os engenheiros ainda não se deram por satisfeitos: eles esperam chegar a produzir sua esponja metálica com uma densidade tão baixa que ela poderá flutuar na água. Os pesquisadores já licenciaram o material para um parceiro da indústria, mas ainda não há previsão de sua colocação no mercado.
fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Os pesquisadores criaram uma malha de microfibras sintéticas que utilizam um efeito de altíssima fricção para sustentar cargas em superfícies lisas. Materiais de alta fricção têm um enorme interesse comercial, com aplicações desde fitas anti-derrapantes, até materiais esportivos, pneus de automóveis e solas de sapato.
Os pesquisadores demonstraram que sua malha sintética de polipropileno consegue suportar uma moeda sobre uma superfície de vidro inclinada a até 80º - ou seja, quase verticalmente. E, como as lagartixas nas paredes, a moeda não fica colada no material, mas apenas se sustenta pela ação das microfios sintéticos.
As microfibras medem 20 micrômetros de comprimento por 0,6 micrômetro de diâmetro - cerca de 100 vezes mais finas do que um fio de cabelo humano. A malha foi construída com uma densidade de 42 milhões de fibras por centímetro quadrado.
"Nós acreditamos que os resultados representam um marco importante em nosso projeto de pesquisas para entender a adesão das lagartixas," diz Ronald Fearing, coordenador da pesquisa, que ainda está em andamento.
Quanto maior o contato das microfibras com a superfície, maior é a fricção gerada. Os pesquisadores estimam que cada fibra produz 200 nanonewtons de resistência - um nanonewton é uma força 1 bilhão de vezes menor do que a força da gravidade da Terra.
Os cientistas insistem em que, ao contrário dos pêlos das lagartixas, a sua malha de microfibras não apresenta adesão. A adesão descreve a resistência de um objeto quando ele é puxado de uma superfície, enquanto a fricção descreve a resistência a ser arrastado ou a escorregar ao longo de uma superfície. Ou seja, ninguém deve tentar dar uma de homem-aranha usando a nova malha sintética.
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